O Natal não é ornamento: é fermento.
É um impulso divino que irrompe pelo interior da história,
Uma expectativa de semente lançada,
Um alvoroço que nos acorda
para a dicção surpreendente que Deus faz
da nossa humanidade!
O Natal não é ornamento: é fermento.
Dentro de nós recria, amplia, expande!
O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião
A simplicidade que nos propõe
não é o simplismo ágil das frases-feitas
Os gestos que melhor o desenham
não são os da coreografia previsível das convenções
O Natal não é ornamento: é movimento
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!
Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará!
Tolen
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