24/12/09

NATAL

O Natal não é ornamento: é fermento.

É um impulso divino que irrompe pelo interior da história,

Uma expectativa de semente lançada,

Um alvoroço que nos acorda

para a dicção surpreendente que Deus faz

da nossa humanidade!


O Natal não é ornamento: é fermento.

Dentro de nós recria, amplia, expande!

O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos

nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião

A simplicidade que nos propõe

não é o simplismo ágil das frases-feitas

Os gestos que melhor o desenham

não são os da coreografia previsível das convenções


O Natal não é ornamento: é movimento

Teremos sempre de caminhar para o encontrar!

Entre a noite e o dia

Entre a tarefa e o dom

Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo

Entre a palavra e o silêncio que buscamos

Uma estrela nos guiará!


Tolen

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